domingo, 20 de novembro de 2016





ULTIMATO DO PPD DE HOJE (18/11/2016) AO GOVERNO



Ultimato do PPD ao governo: houve ou não houve compromisso escrito???? E depois? Está, ou não está, estabelecido definitivamente que a resolução desta insólita estória é competência exclusiva do Tribunal Constitucional? O desespero é de tal dimensão, depois das várias previsões catastróficas do PPD terem caído por terra ao longo da semana, que os seus dirigentes e outros apaniguados, perderam o tino e esbracejam descoordenadamente, como se afectados por graves perturbações neuronais.

Quando se esperava uma mudança de atitude perante as ultimas revelações da UE, voltam à carga, exigindo a resposta a varias questões relacionadas com o putativo compromisso escrito, repercutindo-se insistentemente nos media..

Será que, apesar do apoio claro quotidiano, de praticamente todos os media nacionais, a este partido, insistindo em qualificá-lo de social democrata, o que não é nem nunca o foi, os portugueses ainda não se deram conta desta pseudo oposição pífia que anda às aranhas, sem saber como ter um comportamento consistente?









ANGOLA UM PAÍS RICO COM 10 MILHÕES DE POBRES

SIC, 17/11/2018

Fiquei chocado e indignado ao ver este programa. Trata-se de uma despudorada mistificação a referência à multidão de pobres, pois pergunto: como se fez o calculo? Em 2013, na net, a população angolana era de 21,47 milhões, isto é, segundo a SIC cerca de metade são pobres!!!!

Não pretendo branquear uma situação social preocupante, mas a avaliação feita no programa em causa é desproporcionada. Por outro lado, enaltecer apenas as aspectos negativos é, no mínimo, injusto, para não lhe conferir outro adjectivo mais agressivo.

Senão vejamos, uma história curta de 4 décadas, na qual prevaleceu um período de guerra devastadora e despendiosa em termos humanos e financeiros, terrminou em 2002, embora a desminagem ainda não tenha sido concluida. Este conflito, não provocado pelo MPLA, levou à destruição maciça de meios urbanos, rurais, infraestruturas rodoviárias e todas as outras. Assim, nos ultimos 14 anos, em relativa paz, iniciou-se a gigantesca reconstrução dos país, tendo sido construidos milhares de habitações, de escolas, hospitais, estradas e respectivas infraestruturas fundamentais, está-se reactivando, paulatinamente, toda a rede sanitária, educacional, comercial e industrial, porque é que não coube qualquer referência da SIC a esta realidade indesmentível?

Deveria ter havido maior investimento  para o bem estar do povo angolano? Poderia ter-se feito muito mais nesse sentido? Sim, contudo, não é justo pôr a tónica apenas nas desigualdades sociais, «esquecendo-se» tudo aquilo que já foi feito.

De qualquer modo, partindo-se de uma situação social calamitosa da maioria dos angolanos, à data da independência, agravada por uma longa guerra, poderia ter sido feito muito mais em 14 anos?
Aplica-se bem a Angola o sábio provérbio português de que «Roma e Pavia não se fizeram num só dia».


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