CASOS
DO DIA
As notícias, por elas
aguardamos todos os dias, as boas e as más, cada um as aprecia de modo
diferente, influenciados pelas respectivas opções ideológicas. quer se confesse
ou não,
Eu começo pela rádio, Antena 1
e Antena 2, durante a manhã e a tarde, até que começo a navegar na net e
consulto os jornais, através do motor de busca O Leme. Depois das 18h00 entra a
funcionar a televisão e ouvejo o Telejornal da RTP1, fazendo zaping pelos
outros canais televisivos, abertos e «encanados».
Assim, embora, em principio,
me interessem todas as notícias, excepto as de faca e alguidar características
de certos canais, fixo aquelas que considero bombásticas e são estas que passo a
noticiar, sem emitir opinião, notícias saídas nos ultimos dias.
Uma primeira, diz respeito ao
BANIF, outro um banco nacional em apuros, foi vendido num fim de semana, ao
Santander, banco espanhol. Sobre ele, o antigo vice-primeiro ministro Paulo
Portas, disse ipsis verbis, que no
tempo do seu governo aquele banco estava a dar lucro.
Num dia da semana passada foi
inaugurado, um agrupamento escolar no Lordelo, pelo presidente de um partido, Pedro
Passos Coelho. Como particularidade não despicienda, este agrupamento entrou a
funcionar em 2013.
Anteontem e ontem, António
Costa, primeiro ministro de Portugal criticou, aos jornalistas presentes, em
Lisboa e em Bruxelas, o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa por,
passados longos meses, ainda não ter resolvido a situação dos lesados do BES.
Na ocasião, Pedro Passos Coelho que participou num congresso do PP Europeu em
Bruxelas, considerou muito grave o que se está a passar em Portugal, entre o
governo e o governador do BdP dizendo, de seguida, que nada mais declararia.
A propósito do aparente desencontro
entre o primeiro ministro e o governador do BdP, o presidente do grupo
parlamentar do PPD/PSD insurgiu-se no plenário contra a alegada irresponsabilidade
do governo que desconhece o estatuto daquele governador. Apenas como adenda,
permito-me recordar que o actual governador do BdP foi reconduzido pelo
anterior governo no período de campanha eleitoral para as eleições de 4 de
Outubro.
Uma controvérsia instalou-se
entre o actual ministro da educação e o presidente do Conselho Nacional de Educação
que hoje manifestou a sua discordância com a decisão governamental de
estabelecer o numero máximo de 30 alunos por sala de aula o que acarretaria uma
despesa suplementar de mais de 700 milhões de euros. Em resposta, Filinto Lima
(creio eu ser o seu nome), presidente dos directores dos agrupamentos
escolares, afirmou que essa verba constituia um investimento e não uma despesa
que se traduzirá na melhoria do ensino e que, a prazo, trará beneficios
financeiros para o país.
Estas são algumas notícias que
seleccionei e continuarei a seleccionar outras para trazê-las ao vosso
conhecimento.